quinta-feira, 19 de maio de 2011

Trabalhando com o Google Earht

O Google Earht é uma software livre, de cunho geográfico que possibilita a visualização e localização em todas as regiões do globo terrestre, bem como da lua, das estrelas e de outras planetas. Essa ferramenta é de suma importância para entendermos alguns conceitos geográficos, bem como possui funções que pode nos ajudar a nos deslocar no espaço e planejar rotas e caminhos para otimizar esse deslocamento, e não obstante utilizar como ferramente pedagógica para ensinar noções de escala geográfica, de localização, distancia, tempo e espaço, processos territoriais urbanos e rurais e etc. Para ilustrar vamos trazer algumas imagens elencando algumas funções do Google Earht:








Figura 1



Bem através dessa função você pode ilustrar a importância do ponto. Um ponto no espaço pode designar por exemplo a sua localização. Imaginemos que estamos na UFS, a partir do momento que nos localizamos em tal lugar podemos engendrar abstrações a partir da relação entre esse ponto e outros pontos, paisagens, territórios que compõem o espaço geográfico. Atendo-nos a questão da localização podemos traçar trajetos para calcularmos a distancia e pensar como podemos otimizar o nosso tempo.

A partir da associação dos marcadores (pontos no espaço) e dos traçados que aparecem em vermelho na imagem, podemos definir caminhos que com o auxilio do item régua no Google Earht nos é dada a distancia entre os pontos em diferentes unidades métricas. Logo abaixo exemplificamos algumas distancia entre alguns dos pontos que foram delimitados na imagem:


















Figura 2



Outra função muito importante é possibilidade de visualização de varias escalas, assim podemos sair da escala local, para municipal, estadual, nacional e mundial. Ressaltando que devemos chamar a atenção que ao marcamos um ponto devemos prestar atenção na escala que aparecerá no canto da tela bem como das coordenadas, que será informada pelo próprio professor no momento de marcar um ponto se esse for o caminho que desejar ou ao colocar o marcador em algum ponto do espaço a coordenada é informada na régua ou na parte inferior da tela, devendo o professor informar e trabalhar com esses elementos. Nossa viajem multiescalar começa na USF.










Universidade Federal de Sergipe










Rosa Elze









São Cristovão










Grande Aracaju














Sergipe
















Nordeste
















Brasil














America do Sul














America









Campo e Poder

Essa uma atividade direcionada para a 7° série e tem a finalidade de tratar de forma lúdica os conteúdos relacionados a esse período escolar. Escolhemos o Xadrez, jogo que ganhou seu formato qual nós jogamos hoje na Europa no século XV. Ele servia para planejar as guerras, usando as peças que elencam a divisão do poder na época da idade media para formular tomadas contra o terreno oponente. Por conta dessas características que se atrela ao exercício de poder, escolhemos este para ilustrar as relações de poder existentes no campo. Mas como assim? Bem, reinventamos o jogo e o adaptamos as relações de poder engendras na escala brasileira, recolocando as peças que possuem as funções de um Xadrez comum, porém os peões que possuem menor mobilidade ficaram somente em um dos lados do xadrez como podemos ver na imagem:

Formato Normal:














































Adaptação para o Campo e Poder:



































Para melhor entender a dinâmica do jogo elencamos as funções das peças:

• Rei: move-se para todas as direções pela vertical, horizontal ou diagonal, mas apenas uma casa por lance.
• Dama ou Rainha: é a peça mais poderosa do jogo, uma vez que seu movimento combina o da torre e o do bispo, ou seja, pode mover-se pelas colunas, fileiras e diagonal. Em termos de valor, não é comparável a nenhuma outra peça, a não ser a dama adversária.
• Bispo: move-se pela diagonal, sendo que nunca poderá mudar a cor das casas em que se encontra, uma vez que movendo-se em diagonal, não lhe é permitido passar para uma diagonal de outra cor. O valor do bispo é considerado ligeiramente superior ao do cavalo, todavia, dependendo da posição no tabuleiro, nem sempre será vantajoso trocá-lo por um cavalo oponente.
• Cavalo: movimenta-se sempre para a casa mais próxima no tabuleiro que não esteja na mesma coluna, fileira ou diagonal. O cavalo é a única peça que pode pular sobre as outras, tanto as suas quanto as adversárias, como indo, por exemplo, desde a casa g1 para a casa f3 nos primeiro lances. Comumente se diz que o cavalo move-se "uma casa como torre e uma casa como bispo".
• Torre: movimenta-se em direção reta pelas colunas ou fileiras. A torre é considerada uma peça forte, tendo mais valor que bispo e cavalo.
• Peão: movimenta-se apenas uma casa para frente e captura outros peões e peças em diagonal. Caso uma peça ou peão fique na frente do peão, será impossível movê-lo. Somente se alguma peça adversária fique na sua diagonal acima, ele poderá capturá-la e mudar de coluna. No primeiro movimento de qualquer peão, ele poderá mover-se uma ou duas casas, a critério do enxadrista. Ao contrário das outras peças, o peão não pode mover-se para trás.

O nome que damos para essa adaptação do Xadrez é Campo e Poder. E como foi supracitado, os peões ficaram em apenas um campo do jogo e a “realeza” ficará em outro campo, o jogo acabará quando um dos lados estiver sem nenhuma peça.

A partir desse jogo podemos observar que para sujeitos que possuem maior mobilidade em um território fica fácil se tomar o poder de territórios alheios, trazendo pra realidade o capital “realeza” e os camponeses “peões” se defrontam em uma relação assimétrica de poder, pois o capital possuindo maior mobilidade no território desbanca facilmente o território camponês, concentrando terras.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Características do Professor de Geografia





Características do professor de

geografia tradicional

- Fundamento teórico positivista
- Reprodução do pensamento alienado
- Uma geografia de cunho nacionalista e conservadora
- Distanciamento da realidade do aluno
- Assuntos decorativos
- Geografia "neutra" ou acrítica
- Dicotomia homem x natureza
- Aprisionada ao livro didático








Características do professor de geografia crítico

- De cunho crítico que visa à emancipação do aluno (o despertar para o pensar)
- Postura reflexiva e não decorativa
- Interdisciplinar e multiescalar (glocal)
- Postura relacionada aos aspectos sociais e ambientais
- Livro didático como um auxiliador e não como um recurso restrito
- Tem o espaço vivido do aluno como um recurso didático
- A geografia como formadora de cidadãos críticos

Trabalhando com Imagens

Essa atividade foi elaborada para ás turmas de 6° série, teve como dinâmica a pesquisa de matérias em jornais ou em revista concernentes aos temas da séries supracitada. Escolhemos trabalhar com as fontes energia não renovaveis, especificamente o Petróleo. As fontes de energia são essênciais para o mundo moderno, estão intimamente ligadas com a manutenção da vida urbana. A Geografia classifica alguns tipos de energia como não renováveis, que são aquelas que se esgotarão e não serão repostas pela natureza. O petróleo é uma delas.